Muita coisa mudou de lá pra cá, passei por excelentes amigos e orientadores, tanto na fotografia, quanto nos estudos da natureza, da biologia e áreas mais específicas como entomologia. A miscelânea de espécies fotografadas, as informações reunidas sobre essas cenas e os feedbacks recebidos ao longo do tempo, me fizeram compreender o potencial de impacto das minhas fotografias sobre a percepção geral das pessoas em relação a floresta e a beleza intrínseca das espécies contidas nela.

Talvez o jargão seja clichê, mas só protegemos e atribuímos o devido valor ao que conhecemos. E eu, como amante da natureza e filho da Amazônia, me sinto no dever de fazer o possível pela conservação desse imenso tesouro que temos aqui. Disseminar o conhecimento através da fotografia é uma forma muito eficiente de comunicar a importância da conservação da natureza e sensibilizar as pessoas acerca do seu papel para com o meio ambiente.

Embora o meu acervo de fotografias de natureza seja complementado por cenas de todos os tipos (paisagens, retratos e grande vertebrados), a minha verdadeira paixão é o universo das pequenas coisas no interior da floresta. Sim, macrofotografia! O mundo secreto que existe a cada passo de uma trilha, o micro universo presente nas copas das árvores, no chão da floresta, nas encostas dos rios e em toda parte.